Em São Paulo, terra de modernistas e antropofágicos, a Sacicletada de Outubro irá resgatar mitos e lendas brasileiras no Raloim do Saci.
A Sacicletada acontecerá em São Paulo dia 28/10/11 como sempre a última sexta-feira do mês.
Nos reunimos na Praça do Ciclista ( esquina da avenida Paulista com a Consolação ).O encontro começa a partir das 18 horas e saímos em massa crítica por volta das 20 horas, ocupando as ruas para festejar a bicicleta como meio de transporte. A Massa Crítica Paulistana convida as pessoas a ocuparem o espaço público de maneira inteligente.
Sempre com muita alegria, pessoas em seus veículos não-motorizados irão comemorar de uma maneira nada tradicional a “Mobilidade” de todos os cidadãos da cidade: “Você aí parado, comemorar conosco, é o melhor lado!”
Aqui todo mundo é bem vindo, não importa o valor do seu carro ou a grife da sua cueca, venha como puder…..Critical Mass acontece sempre na última sexta feira do mês há mais de 6 anos, e em mais de 400 cidades do mundo, simultaneamente. Para participar, a única obrigatoriedade é comparecer no ponto de encontro com um meio de transporte não motorizado. Pode ser Bicicleta, Patins, Skate ou até mesmo com seus próprios pés. Não tem bicicleta ou não sabe pedalar?… sem problemas. Apareça o quanto antes na praça do ciclista
∴LOCAL: O mesmo de sempre, Praça do Ciclista, que fica no canteiro central da Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra.
∴HORÁRIO: O mesmo de sempre, concentração a partir das 18:00 e saída às 20:00.
∴TRAJETO: como sempre, decidido na hora, mas sempre um trajeto que seja possível para toda a massa.
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Um pouco de reflexão ( adaptado do original de Mouzar Benedito)
” E por que o Saci?
– Ele é a síntese da formação do povo brasileiro:
É o mito brasileiro mais popular, o único conhecido no Brasil inteiro (Boitatá, Curupira e mesmo a Iara requerem explicações quando a gente fala deles, em alguns lugares. O Saci não).
É o típico brasileiro: mesmo pelado e deficiente físico, é brincalhão e gozador.”
E tem mais:
“– no início era um indiozinho protetor da floresta. Tinha duas pernas.
– depois foi adotado pelos negros e virou negro. A perda de uma perna tem várias histórias. Uma delas é que ele foi escravizado, ficou preso pela perna, com grilhões, e cortou a perna presa. Preferiu ser um perneta livre do que escravo com duas pernas. É um libertário, então.