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A praia do paulista

É público, que os paulistanos carecem de uma praia. [ou a cidade de quem?]

Só que a criatividade, sempre esteve em alta na cidade dos modernistas e se fez presente na mais paulista das avenidas no dia mundial sem carro. Confira as fotos do sábado de sol que foi o 22 de setembro de 2012.

 

 

 

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Massa Crítica Nacional

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Bici crítica

Sim, é hoje!

E depois de pedalar ‘por la calles’ da cidade de São Bernardo do Campo, uma visita à

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Márcia Prado, amiga e cidadã

Márcia Regina de Andrade Prado

17/11/1968 – 14/01/2009

várias histórias guardo dela…mas aqui prefiro compartilhar a foto que tirei por ocasião do nossa cicloaventura até Ubatuba. (foto tirada, na saída da cidade de SP, quase na entrada da rod. ayrton sena)

 

Como bem lembrou o mestre Odir lá no Facebook ” no terceiro aniversário da morte da márcia prado, vale reler, pra lembrar que ciclofaixas de lazer são só uma gota d’agua no oceano.” ( sobre o MANIFESTO DOS INVISIVÉIS, que ela foi uma das signatárias).

para saber mais e não deixar a memória virar peça de uma vaga lembrança leia:

Márcia Prado – na página da Bicicletada- clique aqui

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Rememorar o 18 de Março

Em 18 de março de 1871, os trabalhador@s que habitavam Paris tomaram nas mãos a História: construíram a 1ª república proletária da humanidade.

Já em 2011, em umas das regiões mais fabris do país( o ABC), novamente os trabalhador@s irão às ruas e quem sabe, façam a história com as mãos e os seus pés…

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À memória de Rodolfo Gonzales Pacheco, o grande poeta e dramaturgo, recentemente falecido, que honrou as ideias anarquistas( idênticas aos communards). Inspirado numa das suas peças de teatro.

O Semeador

Como eu, há muitos percorrendo o mundo.
Através das nações, do mar profundo,
dos desertos escaldantes, dos países gelados,
cruzam os meus companheiros,
atrás dos seus arados.

Saúda-os a Manhã nos cânticos dos galos.
O Meio-dia com a sesta os abençoa.
E a Noite vai tragá-los,
como um túnel imenso.

Mas eles seguem sempre, em seu labor imersos.
Aqui, lavram um monte.
Ali, secam um charco.
Mais adeante, publicam um jornal
E, mais longe, sobre um barco,
fazem flamejar versos.

Obreiros, apóstolos, poetas,
semeadores das verdes campinas do Ideal,
seguem, sem se deter, pelas veredas retas,
duros, tostados, curtidos
pelas brasas do sol,
pelo açoite dos vendavais.

Para quê?
Para amealhar riquezas materiais?
Conquistar o vil poder?
A suja glória de mandar?
Não e Não!
Apenas para isto: semear!
Nenhuma outra ambição,
nenhuma outra cobiça
agita o semeador.
Semear o de que mais os homens necessitam:
fé na Vida,
esperança na Justiça, Amor!

Jamais nos vimos,
o que ara e o que escreve,
o que, caçando estrelas, aos céus se empina
e o que, impelindo o arado pelos cimos,
caminha pela neve,
ou o que marcha
pela senda que ele próprio abriu na mina.

E entretanto compreendemos
que somos camaradas e irmãos,
de uma única armada combatentes.
São os mesmos os nossos fins supremos.
O mesmo ideal nos faz mover as mãos
e o mesmo sonho abrasa as nossas mentes.

Semear sem descanso! — eis o lema de tantos.
Mas semear o quê? — perguntarão.
— Pois, isto: Pão,
impulsos, visões, cantos,
protestos, esperanças e amores!

Rodolfo, como tu, com teu ardor fecundo,
eu sou também dos tantos semeadores
que percorrem o mundo!

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Outros exemplos de quem sabe faz a hora

vídeo 1 e vídeo 2 (clique nos nº)

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Resende tem Bicicletada

Para nossa memória e história do ativismo pró-mobilidade brasileiro:

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para saber + Bicicletada Resende – clique aqui

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Bodas de papel

Um ano se passou. Novas amizades surgiram, outras se reforçaram, nosso amor ficou ainda maior. E a bicicleta se torna cada vez mais importante em nossas vidas.

Por isso, resolvemos comemorar nossa boda de papel do jeito mais convencional que conhecemos… de bicicleta, é claro!

Vamos nos encontrar no domingo 24/10 às 14h30, na Praça do Ciclista, para a Pedalada da Boda de Papel. E convidamos você para fazer parte dessa comemoração do nosso primeiro ano de casados!

Diferentemente do dia do casamento, esse é um convite às pessoas que ajudaram a fazer daquele um dia inesquecível, ou que fazem parte da nossa vida de um forma ou de outra.

Vá de bike!

 

Como no ano passado, faremos um trajeto leve, todo plano e fácil de acompanhar, mesmo para quem não pedala com frequência: Paulista – Vergueiro – Domingos de Morais. Estaremos usufruindo do nosso direito de circular de bicicleta pelas ruas da cidade em um grupo grande de ciclistas, o que traz mais segurança para todos.

 

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Apoio no domingo:

Galerinha experiente

Não sei quais de vocês vão ou não no domingo.  Minha mãe e meu filho vão pedalar conosco no domingo. Minha mãe em um triciclo, meu filho numa aro 20. Como ambos pedalam devagar (principalmente minha mãe) e não têm experiência em avenidas, queria saber quais de vocês podem nos ajudar a levá-los pedalando até a Praça, saindo da minha casa (perto da Luis Goes) entre 13h e 13h30. Queria fazer uma massinha razoável pra não termos problemas com motoristas impacientes, afinal são uma criança e uma senhora sem prática de rua, pedalando em uma via desagradável para a bicicleta – especialmente no trecho entre a Sena Madureira e o início da Paulista, ali é ruim até pra gente e não tem caminho alternativo.

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” O casamento de Willian e Priscila foi um casamento público. O casal estava nas ruas. Sorriram, distribuiram flores, compartilharam a alegria do momento em público, sem convidados selecionados, sem hostless.

casamento_bike_01

No último par de décadas, nosso espaço público perdeu, meio sem percebermos, sua dimensão característica. Carros privados ocupam quase a totalidade do espaço, pedestres são xingados como invasores do asfalto sagrado, bancos de praça são removidos, crianças são orientadas a não jogar bola na rua, protestos públicos são reprimidos, gráficos são apagados dos muros e festas de rua só com uma dezena de autorizações.

O pedal do casório mostrou que existe disposição de grande parte da população para manifestações públicas e coletivas. Se um jovem casal e um grupo de ciclistas pôde fazê-lo, resta que os governantes tenham alguma vergonha.”

 

+ fotos  clique aqui

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Massa Crítica SP

O Documentário feito por Helena Krauz, que filmou, juntou e editou entrevistas,  da  bicicletada SP ( critical mass )

p.s. lembre-se: Compartilhar os espaços públicos e ocupar as ruas/avenidas de sua cidade.

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Massa Crítica no dia dos trabalhadores

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Massa Crítica

Arte: Siqueira

“Ontem por incrível que pareça todos os lugares que pisei eu te procurei. (…) Fiquei feliz em poder sentir tua falta, – a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho – com o calor que está fazendo neste verão, tome pelo menos uns três ao dia, e pense em mim, estou com calor também. Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós. É, eu gosto muito de ti.”
Caio Fernando Abreu

Arte: Siqueira

” Morre um ciclista a cada 5 ou 6 dias em São Paulo.
Corremos riscos, de bike, de carro, de moto… cada qual na sua estatísca.
A coincidencia desorganizada que é a bicicletada apenas coincidiu com a morte de um dos ciclistas que representa todos nós, todos os dias. Desse ciclista soubemos o nome. Uma triste coincidencia dele ter falecido bem em frente à uma bicicletaria. Seu Manoel, “virou herói”  e sua ghost bike vai virar mais um gesto para lembrar que existimos.
Não queremos líderes, nem heróis, nem fronteiras, queremos?
Se não der pra comprar o gás hélio, que sejam apenas balões, coloridos e poluentes. Temos créditos de carbono.
Celebremos a bicicletada, a massa critica,  a vida, o companheirismo, a desigualdade, o outro, o novo, o seu eu oval.

Saudações, Psiqueira”

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