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45 anos do golpe militar de 1964

Para nunca esquecer

Para nunca esquecer

A grande mídia e o golpe de 64

Ao se aproximar os 45 anos do 1º de abril de 1964 e diante de tentativas recentes de revisar a história da ditadura e reconstruir o seu significado através, inclusive, da criação de um vocabulário novo, é necessário relembrar o papel – para alguns, decisivo – que a grande mídia desempenhou na preparação e sustentação do golpe militar.

As manchetes do golpe militar de 1964

A Grande mídia e o golpe de 64

Para nunca esquecer

Ditabranda?

Show jornalismo canalha

Jornalistas

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Elles não usam transporte público

O pessoal do jornalão paulistano (leia-se ‘ditabranda’), não usa transporte público.  Texto capturado ( aqui)

19291

“A cidade de São Paulo registrou ontem (17/03) o recorde de lentidão do ano no período da noite: 201 km por volta das 18h55, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Com a ajuda da chuva, os motoristas disseram ter alcançado os objetivo do protesto e demonstrado sua força à sociedade.

A paralisação, que envolveu diversos setores da sociedade, contou com carreatas de motoristas com destino a diferentes pontos da capital. No dia de amanhã, mais e mais motoristas prometem aderir a paralisação.

Os manifestantes buzinam porém, negam o tí­tulo de baderneiros: “Estamos criando empregos e fomentando a economia. Além disso, somos apoiados por grandes empresas e temos incentivos ficais” – disse um manifestante à nossa reportagem.

A manifestação, que ocorre todos os dias, é a única atitude que os motoristas dizem poder tomar diante da crise do petróleo e da sociedade do automóvel.

Questionados sobre os problemas ambientais da manifestação, os motoristas disseram não se preocupar com a quantidade de combustível queimado, nem com a natureza ou com a saúde: “Estamos apenas devolvendo, de forma natural, gases que pertenciam à natureza sob outra forma”.

“Temos nosso direito privado!”

A esta grande carreata somam-se fileiras e fileiras de carros e outros veí­culos motorizados protestando pelo direito privado de se locomover. A proposta deste ato particular é tornar diariamente inviável a locomoção de todas as pessoas – motorizadas ou não.

“Nós queremos mostrar à população que a mobilidade urbana deve ser um direito de poucos” – disse um manifestante. Outro motorista, que a princí­pio se recusou a abaixar o vidro, exclamou: ‘Se eu não posso, ninguém pode!’.

Para ampliar a “mobilização”, o movimento organizado faz diariamente intervenções midiáticas em diferentes jornais, revistas e canais de televisão, além de possuírem seus próprios dedicados meios de comunicação. Além disso, o governo e a prefeitura estão abertos as reivindicações e firmaram um acordo que garantirá aos manifestantes a estrutura para que as manifestações sejam cada vez maiores, garantindo as condições democráticas do direito a livre manifestação pela imobilidade urbana.

Uma importante liderança do movimento disse que a manifestação cotidiana é o único meio efetivo de afetar toda a população: “É somente através da imobilidade que alcançaremos novas soluções”.

A investigação de nossa reportagem teve acesso a diversos de seus panfletos, onde pode verificar que tais soluções variam entre a venda de carros maiores e mais confortáveis ou menores e mais ágeis. Um perito em mobilidade urbana escreve que “para os manifestantes mais conscientes(sic), a solução mais correta seria a compra de carros blindados ou a utilização de helicópteros.” da reportagem local. Quarta-feira, 18 de Março de 2009.

leia mais sobre o Trânsito paulistano ( clique nos títulos)

Em São Paulo não tem trânsito…

Chuíça(*): dona Neusa leva 9 horas para chegar em casa

São Paulo se Afoga

A avenida do Estado

Arte: Furiosos Ciclistas

Arte: Furiosos Ciclistas

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Pedalada pelada – wnbr sp 2009

Ao pessoal da chamada “ditabranda”  e seus amigos da politicagem paulistana :  Sr.(a) fotógrafo ou cinegrafista, este é um ambiente de respeito e convivência. Se o seu objetivo é espetacularizar ou explorar a nudez para alavancar audiência, seu lugar não é aqui. Recomendamos: programas de auditório, comerciais de cerveja ou desfiles de carnaval.

……………

pedalada_pelada_wnbr_sp_2009_02a

Texto de incentivo – divulgado na 1ª pedalada dos pelados – 2008):

” Sábado está aí e queria muito encontrar muitas mulheres na Praça do Ciclista!!!

Como mulher, sei que existe, em muitos casos, a vergonha, os tabus, a conotação sexualizada bem brasileira da exposição do corpo feminino… com tudo isso imposto a nós desde meninas… bom, fica bem difícil se imaginar indo a esse encontro. Mas existe muito mais do que isso. As razões para engrossarmos as fileiras femininas de sábado não são poucas. Quem é mulher, e quem repara, sabe do que a gente passa no trânsito. Não é só a covardia do motorista diante do ciclista. É a completa falta de respeito importunando aqui e ali. Expressões de baixo calão, exclamações em tom debochado, fora o desrespeito físico, que nossa… não dá ….. MESMO! Então, estar nessa versão paulistana do WNBR é uma forma de dizer que nós também estamos ali. Também nos sentimos desnudas nessa loucura de cidade, e que É NORMAL estarmos ali. Fazemos parte! Mulheres, somos trânsito!!!! Queremos respeito. E uma ótima forma para darmos mais uma pedalada adiante nisso é nos colocarmos presentes. É fazer o nosso coro. Junto de todos. Tornar cada vez mais comum a presença feminina. Integrar essa voz que exige. Pode ser que a maioria não consiga ir à carater. Mas o importante é estar lá. Mesmo vestido(a). Porque é um primeiro passo. Como as primeiras bicicletadas, com pouquíssimas pessoas, com nenhuma mulher. E São Paulo precisa se acostumar com a presença do ciclista. Trazer para o consciente da ciclista. Vale muito à pena mostrar que temos algo a dizer… mesmo sem falar. Abraços aos que sonham e não têm medo de dar o primeiro passo.

pedalada_pelada_wnbr_sp_2009

Frases para o dia:

– Viu como eu existo?
– Ufa! Finalmente deixei de ser invisível!

– Sua pressa vale uma vida?

– Quem causa o trânsito?

– um motor a menos

Obsceno é o trânsito de São Paulo.
– Obscena é a poluição desta cidade.
– Uma tonelada movida a petróleo para levar 70kg: isto sim é obsceno.
– Eu tenho vergonha do aquecimento global.

pedestres3

um pouco mais:

nakedwiki – São Paulo

Trailer do documentário sobre o WNBR

Barcelona – [vídeo]
Bruxelas – [vídeo]
Chicago – [vídeo 1], [vídeo 2]
Copenhagen / Christiania – [vídeo]
Coruña – [vídeo]
Curitiba – [relato e foto]
Lima – [vídeo]
Londres – [vídeo]
Madrid – [vídeo]
Portland – [vídeo] – [reportagem][reportagem][relato – apocalipse motorizado][fotos – ciclonomade]
Paris – [vídeo1][vídeo 2][vídeo 3]
São Paulo – [vídeo]
Tessalônica – [vídeo]
Washington – [vídeo]

Zaragoza – [vídeo]

Atenção: não organizo evento algum. Não sou o líder, não represento ninguém. Divulgo o evento e…peladado!!!

flowerchucker

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Ditabranda?

A mídia é canalha!!

Sobre o ato contra o jornalão paulistano(07/03), por seus atores:

Foto: Vi o mundo

Foto: Vi o mundo

Conforme o Azenha:

” Em diversos discursos, foi dito:

1. Que o estado brasileiro praticava terrorismo;

2. Que é preciso abrir os arquivos da ditadura militar;

3. Que a Folha e outros orgãos de imprensa lucraram com o regime militar;

4. Que as famílias que controlam a mídia praticam censura contra aqueles que não representam seus interesses políticos e econômicos;

5. Portanto, que é preciso democratizar o acesso aos meios de comunicação. “

Foto: Vi o mundo

Foto: Vi o mundo

Discursos apaixonados, como o do leitor Sérgio Pinheiro Lopes, que teve a primeira carta de indignação publicada na Folha, marcaram as mais de duas horas de protesto. A certa altura, Sérgio disseditadura é ditadura; ditabranda é a porra!”, para delírio da platéia.”

Foto: panoptico

Foto: panoptico

Estamos aqui hoje, porque a sociedade civil não aceita e não ficará inerte assistindo a defesa velada de uma ditadura e a

Foto: panoptico

Foto: panoptico

tentativa de vender a tese de que ela foi menos ilegal, imoral e terrivelmente dura, tendo sido tudo, menos ‘branda’. “ Eduardo Guimaraes – Mov. dos Sem Mídia

Arte: Latuff

Arte: Latuff

Só para rememorar:

Como o pior cego é o que não quer ver, o pior do terrorismo é não compreender que no Brasil não há lugar para ele. Nunca ouve. E de maneira especial não há hoje, quando um governo sério, responsável, respeitável e com indiscutível apoio popular, está levando o Brasil pelos seguros caminhos do desenvolvimento com justiça social – realidade que nenhum brasileiro lúcido pode negar, e que o mundo todo reconhece e proclama. O país, enfim, de onde a subversão – que se alimenta do ódio e cultiva a violência – está sendo definitivamente erradicada, com o decidido apoio do povo e da imprensa, que reflete o sentimento deste.”  Octávio Frias de oliveira, 22/09/1971.

Leia Mais:

Panoptico

CMI

Vi o mundo

O último repórter

Mov. dos Sem Mídia

Jornalistas

Show Jornalismo Canalha

Manifesto dos Intelectuais

Fotos:

Panoptico

imgfave

……..

Seu delegado, prenda o ‘Tavinho’ (editor do Jornalão), ele pegou a história e pum!!
Foto: Panoptico

Foto: Panoptico

As chamadas “ditabrandas” – caso do Brasil entre 1964 e 1985 – partiam de uma ruptura institucional e depois preservavam ou instituíam formas controladas de disputa política e acesso à Justiça”. Editorial do jornalão, 17/02/2009.

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Show Jornalismo canalha

ditabranda

Jornalão paulistano, resolve re-interpretar a história recente de nosso país e nomeia ‘branda’, um dos períodos de maior crueldade/violência de nossa história: a ditadura Militar.

ditabranda_02No editorial(17/02), relativizou as atrocidades da ditadura no Brasil, afirmando que tivemos uma regime brando. Validaram as ações de tortura, censura e repressão usando método quantitativo, comparando-o a outros regimes.

latuffherzogImediatamente, os professores Fabio Konder Comparato e Maria Victória de Mesquita Benevides escreveram para o jornal protestanto contra a posição do jornal. Foram atacados também.(Manifesto dos Inlectuais)

……….

ato1

Um ato público em repúdio a “ditabranda” e ao jornalão está marcado para o dia 7 de março, as 10h00, em frente ao prédio do jornal na Alameda Barão de Limeira em São Paulo.

ditabrandamapa

vídeo capturado no blog do Onipresente

Outras barbariedades do para-jornalismo praticado pelo jornalão paulistano:

josias_baixaria

Em tempo: o autor do blog, é integrante do conselho editorial do jornalão, e colunista do portal da mesma empresa.

leia mais sobre a Ditabranda:

folha-ditabranda_01

leia mais sobre:

Tortura nunca mais

rodrigo vianna

FSP ajudou a matar Ivan Seixas

Contra a ditabranda

Falha de São Paulo

Manual de redação da FSP, ed. 2009

“Ditabranda” para quem?

Diário Guache

Jornalistas

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Intelectuais lançam manifesto em repúdio à ‘Folha’

Leiam, assinem e divulguem o manifesto.

REPÚDIO E SOLIDARIEDADE

Ante a viva lembrança da dura e permanente violência desencadeada pelo regime militar de 1964, os abaixo-assinados manifestam seu mais firme e veemente repúdio a arbitrária e inverídica revisão histórica contida no editorial da Folha de S.Paulo do dia 17 de fevereiro de 2009. Ao denominar ditabranda o regime político vigente no Brasil de 1964 a 1985, a direção editorial do jornal insulta e avilta a memória dos muitos brasileiros e brasileiras que lutaram pela redemocratização do pais. Perseguições, prisões iníquas, torturas, assassinatos, suicídios forjados e execuções sumárias foram crimes corriqueiramente praticados pela ditadura militar no período mais longo e sombrio da história polí­tica brasileira. O estelionato semântico manifesto pelo neologismo ditabranda e, a rigor, uma fraudulenta revisão histórica forjada por uma minoria que se beneficiou da suspensão das liberdades e direitos democráticos no pos-1964.
Repudiamos, de forma igualmente firme e contundente, a Nota de redação, publicada pelo jornal em 20 de fevereiro (p. 3) em resposta as cartas enviadas a Painel do Leitor pelos professores Maria Victória de Mesquita Benevides e Fabio Konder Comparato. Sem razões ou argumentos, a Folha de S.Paulo perpetrou ataques ignominiosos, arbitrários e irresponsáveis a atuação desses dois combativos acadêmicos e intelectuais brasileiros. Assim, vimos manifestar-lhes nosso irrestrito apoio e solidariedade ante as insólitas críticas pessoais e políticas contidas na infamante nota da direção editorial do jornal.
Pela luta pertinaz e consequente em defesa dos direitos humanos, Maria Victoria Benevides e Fábio Konder Comparato merecem o reconhecimento e o respeito de todo o povo brasileiro.

Assinam:

–  Antonio Candido, professor aposentado da USP
–    Margarida Genevois. Fundadora da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos
–    Goffredo da Silva Telles Júnior, professor emérito da USP
–   Maria Eugenia Raposo da Silva Telles, advogada
–    Andréia Galvão, professora da Unifesp
–    Antonio Carlos Mazzeo, professor da Unesp
–    Augusto Buonicore, doutorando da Unicamp
–    Caio N. de Toledo, professor da Unicamp
–   Cláudio Batalha, professor da Unicamp
–    Eleonora Albano, professora do IEL, Unicamp
–    Emir Sader, professor da USP
–    Fernando Ponte de Souza, professor da UFSC
–   Heloisa Fernandes, socióloga
–    Ivana Jinkings, editora
–    Marcos Silva professor titular da USP
–    Sérgio Silva, professor da Unicamp
–    Patricia Vieira Tropia, Universidade Federal de Uberlandia
–    Paulo Silveira, sociólogo

PARA ASSINAR, CLIQUE AQUI

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