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Argentinos contra o genocídio palestino

No final da manhã da última segunda-feira (19) em Buenos Aires ocorreu coletiva de imprensa em frente a Embaixada de Israel. Convocada pela Federação das Entidades Argentino Palestinas, tinha como objetivo denunciar o massacre promovido pelo Estado de Israel em Gaza e para cobrar da imprensa uma cobertura isenta do genocídio palestino em curso.


A coletiva serviu para também divulgar a marcha convocada para amanhã, 21 de novembro, às 16h. A concentração está marcada para a esquina da Avenida de Mayo com 9 de Julio e terminará em frente a Embaixada de Israel.

O que era para ser só uma coletiva de imprensa acabou se transformando num mini-ato com a presença de ativistas da causa palestina, políticos e religiosos, e cumpriu seu papel de denúncia que pedia “Fuera Israel de Palestina”.

 

Tilda Rabi presidenta da Federação das Entidades Argentino Palestinas

 

Deputada nacional Cecilia (checha) Merchan

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Umuarama

O espaço agro-ecológico Umuarama, localizado na região de São Roque/SP , tocado pela Nicol e Leo [com a companhia das crianças xincon e zap] há mais de 6 anos tem como objetivo o resgate principalmente do simples viver[ sim, usuários de bicicletas são bem recebidos]

Leia abaixo como os próprios se identificam:

” a idéia é aplicarmos nossos esforços para resgatar essa integração o manejo da matéria orgânica, o plantio e o cuidado de árvores, a observação da relva,  a labuta com as hortaliças e muitas outras tarefas, vão nos mostrando o quão profunda é nossa relação com o ambiente natural obtemos alimento de uma qualidade inestimável quando participamos deste processo e esta é nossa oferta àqueles que se interessam pelo assunto por algumas horas semanais de trabalho no Jardim é possível tornarmo-nos responsáveis por boa parte dos alimentos que consumimos “.

[Confira abaixo as fotos]

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A lua

A última lua cheia de setembro de 2012

 

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20 anos

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28 de setembro não é só mais um É dia de luta

 

 

 

 

28 de Setembro – Dia pela Legalização do Aborto na América Latina e Caribe
Aborto legal e seguro: uma questão de direitos, uma questão de democracia

CATÓLICAS EM CAMPANHA PELA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO

Música: “Ventre Livre de Fato”
Letra: Luana Hansen e Elisa Gargiulo

Nasceu mais um fruto do acaso
O mané que não quer nada, o sobrenome é Descaso
Uma gravidez indesejada mesmo com a prevenção
Não importa sua crença ou religião
Imagina, de uma forma perigosa e clandestina
Como vai fazer pra mudar a sua sina
Um direito em que vários países já é estabelecido
No Brasil, quase sempre passa despercebido

Hipocrisia, pra desconhecida é a punição
Mas se for da família é só tratar com discrição
Morre negra, morre jovem
Morre gente da favela,
Morre o povo que é carente
Que não passa na novela
28 de setembro não é só mais um
É dia de luta, não é dia comum
Direito imediato, revolução de fato
Protesto na batida, ventre livre de fato
Direito imediato, revolução de fato
Protesto na batida, ventre livre de fato
Então lutar pela legalização do aborto
É lutar pela saúde da mulher

Um milhão de abortos no Brasil por ano
Você vai me dizer que não sabia, que é engano?
A cada 7 mulheres, 1 já fez aborto, isso é estatística não é papo de louco
Inseguro, feito de uma forma clandestina
Acorda, Brasil, o nome disso é chacina.

Hipocrisia, pra desconhecida é a punição
Mas se for da família é só tratar com discrição
Morre negra, morre jovem
Morre gente da favela,
Morre o povo que é carente
Que não passa na novela
28 de setembro não é só mais um
É dia de luta não é um dia comum
Direito imediato, revolução de fato
Protesto na batida, ventre livre de fato

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Saiba mais: http://www.sededeque.com.br/28desetembro
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A praia do paulista

É público, que os paulistanos carecem de uma praia. [ou a cidade de quem?]

Só que a criatividade, sempre esteve em alta na cidade dos modernistas e se fez presente na mais paulista das avenidas no dia mundial sem carro. Confira as fotos do sábado de sol que foi o 22 de setembro de 2012.

 

 

 

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A retórica dos matadores da ditadura

” Integrante da Comissão da Verdade, a psicanalista Maria Rita Kehl traça paralelo entre a violência de Estado da ditadura (1964-85) e a da PM paulista, que alegou “resistência seguida de morte” após matar nove pessoas no dia 12. A justificativa, típica dos anos de chumbo, foi endossada pelo governador Alckmin.”

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or: MARIA RITA KEHL, na Folha

16/09/2012

“Quem não reagiu está vivo”, disse o governador de São Paulo ao defender a ação da Rota na chacina que matou nove supostos bandidos numa chácara em Várzea Paulista, na última quarta-feira, dia 12. Em seguida, tentando aparentar firmeza de estadista, garantiu que a ocorrência será rigorosamente apurada.

Eu me pergunto se é possível confiar na lisura do inquérito, quando o próprio governador já se apressou em legitimar o morticínio praticado pela PM que responde ao comando dele.

“Resistência seguida de morte”: assim agentes das Polícias Militares, integrantes do Exército e diversos matadores free-lancer justificavam as execuções de supostos inimigos públicos que militavam pela volta da democracia durante a ditadura civil militar, a qual oprimiu a sociedade e tornou o país mais violento, menos civilizado e muito mais injusto entre 1964 e 1985.

Suprimida a liberdade de imprensa, criminalizadas quaisquer manifestações públicas de protesto, o Estado militarizado teve carta branca para prender sem justificativa, torturar e matar cerca de 400 estudantes, trabalhadores e militantes políticos (dos quais 141 permanecem até hoje desaparecidos e outros 44 nunca tiveram seus corpos devolvidos às famílias -tema atual de investigação pela Comissão Nacional da Verdade).

Esse número, por si só alarmante, não inclui os massacres de milhares de camponeses e índios, em regiões isoladas e cuja conta ainda não conseguimos fechar. Mais cínicas do que as cenas armadas para aparentar trocas de tiros entre policiais e militantes cujos corpos eram entregues às famílias totalmente desfigurados, foram os laudos que atestavam os inúmeros falsos “suicídios”.

 

HERZOG

A impunidade dos matadores era tão garantida que eles não se preocupavam em justificar as marcas de tiros pelas costas, as pancadas na cabeça e os hematomas em várias partes do corpo de prisioneiros “suicidados” sob sua guarda. Assim como não hesitaram em atestar o suicídio por enforcamento com “suspensão incompleta”, na expressão do legista Harry Shibata, em depoimento à Comissão da Verdade, do jornalista Vladimir Herzog numa cela do DOI-Codi, em São Paulo.

Quando o Estado, que deveria proteger a sociedade a partir de suas atribuições constitucionais, investe-se do direito de mentir para encobrir seus próprios crimes, ninguém mais está seguro. Engana-se a parcela das pessoas de bem que imaginam que a suposta “mão de ferro” do governador de São Paulo seja o melhor recurso para proteger a população trabalhadora.

Quando o Estado mente, a população já não sabe mais a quem recorrer. A falta de transparência das instituições democráticas -qualificação que deveria valer para todas as polícias, mesmo que no Brasil ainda permaneçam como polícias militares- compromete a segurança de todos os cidadãos.

Vejamos o caso da última chacina cometida pela PM paulista, cujos responsáveis o governador de São Paulo se apressou em defender. Não é preciso comentar a bestialidade da prática, já corriqueira no Brasil, de invariavelmente só atirar para matar -frequentemente com mais de um tiro.

Além disso, a justificativa apresentada pelo governador tem pelo menos uma óbvia exceção. Um dos mortos foi o suposto estuprador de uma menor de idade, que acabava de ser julgado pelo “tribunal do crime” do PCC na chácara de Várzea Paulista. Ora, não faz sentido imaginar que os bandidos tivessem se esquecido de desarmar o réu Maciel Santana da Silva, que foi assassinado junto com os outros supostos resistentes.

Aliás, o “tribunal do crime” acabara de inocentar o acusado: o senso de justiça da bandidagem nesse caso está acima do da PM e do próprio governo do Estado. Maciel Santana morreu desarmado. E apesar da ausência total de marcas de tiros nos carros da PM, assim como de mortos e feridos do outro lado, o governador não se vexa de utilizar a mesma retórica covarde dos matadores da ditadura -”resistência seguida de morte”, em versão atualizada: “Quem não reagiu está vivo”.

CAMORRA

Ora, do ponto de vista do cidadão desprotegido, qual a diferença entre a lógica do tráfico, do PCC e da política de Segurança Pública do governo do Estado de São Paulo? Sabemos que, depois da onda de assassinatos de policiais a mando do PCC, em maio de 2006, 1.684 jovens foram executados na rua pela polícia, entre chacinas não justificadas e casos de “resistência seguida de morte”, numa ação de vendeta que não faria vergonha à Camorra. Muitos corpos não foram até hoje entregues às famílias e jazem insepultos por aí, tal como aconteceu com jovens militantes de direitos humanos assassinados e desaparecidos no período militar.

Resistência seguida de morte, não: tortura seguida de ocultação do cadáver. O grupo das Mães de Maio, que há seis anos luta para saber o paradeiro de seus filhos, não tem com quem contar para se proteger das ameaças da própria polícia que deveria ajudá-las a investigar supostos abusos cometidos por uma suposta minoria de maus policiais. No total, a polícia matou 495 pessoas em 2006.

Desde janeiro deste ano, escreveu Rogério Gentile na Folha de 13/9, a PM da capital matou 170 pessoas, número 33% maior do que os assassinatos da mesma ordem em 2011. O crime organizado, por sua vez, executou 68 policiais. Quem está seguro nessa guerra onde as duas partes agem fora da lei?

ASSASSINATOS

A pesquisadora norte-americana Kathry Sikkink revelou que o Brasil foi o único país da América Latina em que o número de assassinatos cometidos pelas polícias militares aumentou, em vez de diminuir, depois do fim da ditadura civil-militar.

Mudou o perfil socioeconômico dos mortos, torturados e desaparecidos; diminuiu o poder das famílias em mobilizar autoridades para conseguir justiça. Mas a mortandade continua, e a sociedade brasileira descrê da democracia.

Hoje os supostos maus policiais talvez sejam minoria, e não seria difícil apurar suas responsabilidades se houvesse vontade política do governo. No caso do terrorismo de Estado praticado no período investigado pela Comissão da Verdade, mais importante do que revelar os já conhecidos nomes de agentes policiais que se entregaram à barbárie de torturar e assassinar prisioneiros indefesos, é fundamental que se consiga nomear toda a cadeia de mando acima deles.

Se a tortura aos oponentes da ditadura foi acobertada, quando não consentida ou ordenada por autoridades do governo, o que pensar das chacinas cometidas em plena democracia, quando governadores empenham sua autoridade para justificar assassinatos cometidos pela polícia sob seu comando?

Como confiar na seriedade da atual investigação, conduzida depois do veredicto do governador Alckmin, desde logo favorável à ação da polícia? Qual é a lisura que se pode esperar das investigações de graves violações de Direitos Humanos cometidas hoje por agentes do Estado, quando a eliminação sumária de supostos criminosos pelas PMs segue os mesmos procedimentos e goza da mesma impunidade das chacinas cometidas por quadrilhas de traficantes?

Não há grande diferença entre a crueldade praticada pelo tráfico contra seis meninos inocentes, no último domingo, no Rio, e a execução de nove homens na quarta, em São Paulo. O inquietante paralelismo entre as ações da polícia e dos bandidos põe a nu o desamparo de toda a população civil diante da violência que tanto pode vir dos bandidos quanto da polícia.

“Chame o ladrão”, cantava o samba que Chico Buarque compôs sob o pseudônimo de Julinho da Adelaide. Hoje “os homens” não invadem mais as casas de cantores, professores e advogados, mas continuam a arrastar moradores “suspeitos” das favelas e das periferias para fora dos barracos ou a executar garotos reunidos para fumar um baseado nas esquinas das periferias das grandes cidades.

PELA CULATRA

Do ponto de vista da segurança pública, este tiro sai pela culatra. “Combater a violência com mais violência é como tentar emagrecer comendo açúcar”, teria dito o grande psicanalista Hélio Pellegrino, morto em 1987.

E o que é mais grave: hoje, como antes, o Estado deixa de apurar tais crimes e, para evitar aborrecimentos, mente para a população. O que parece ser decidido em nome da segurança de todos produz o efeito contrário. O Estado, ao mentir, coloca-se acima do direito republicano à informação -portanto, contra os interesses da sociedade que pretende governar.

O Estado, ao mentir, perde legitimidade -quem acredita nas “rigorosas apurações” do governador de São Paulo? Quem já viu algum resultado confiável de uma delas? Pensem no abuso da violência policial durante a ação de despejo dos moradores do Pinheirinho… O Estado mente -e desampara os cidadãos, tornando a vida social mais insegura ao desmoralizar a lei. A quem recorrer, então?

A lei é simbólica e deve valer para todos, mas o papel das autoridades deveria ser o de sustentar, com sua transparência, a validade da lei. O Estado que pratica vendetas como uma Camorra destrói as condições de sua própria autoridade, que em consequência disso passará a depender de mais e mais violência para se sustentar.

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A prisão é tão opcional quanto a liberdade

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Fim da violência contra as mulheres

cidadania e respeito

fim da violência contra as mulheres

*em tempos a frase título do post é do poeta/escritor Ni Brisant

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26 agosto 2012 · 4:35 pm

Pela vida das mulheres!

dia 11 de abril de 2012 o STF julgará se as mulheres brasileiras poderão realizar o aborto de um feto anencéfalo. Mas o que é a anencefalia? Um feto anencéfalo não tem cérebro e a mortalidade desses fetos após o nascimento é de 100% dos casos. Portanto a anencefalia é uma condição que não permite a vida. Sob esta condição submeter uma mulher a esta gravidez é submetê-la a um sofrimento.
A mudança na lei permitirá que uma mulher possa interromper uma gravidez de um anencéfalo e será uma prova de respeito a autonomia da mulher escolher se quer levar adiante os nove meses desta gravidez. A lei não obrigará que nenhuma mulher faça o aborto, mas permitirá que as mulheres tenham o direito de decidir se querem ou não levar adiante essa gravidez, respeitando o princípio da autonomia.
Nossos úteros não são caixões! Pelo aborto legal e seguro! Pela vida das mulheres!
Saiba mais: Conheça um caso real e triste de uma gestação de feto anencéfalo que tão pode ser interrompida. “Uma História Severina” mostra a crueldade de se obrigar uma mulher a levar a gravidez de anencéfalo até o fim. –

A vida depois do aborto – http://sededeque.com.br/2011/08/aborto-e-dignidade/

O que é anencefalia – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-de-anencefalos-o-que-e-anencefalia/

Quem são elas? 20 min http://www.youtube.com/watch?v=CJaq7Qi_FYw

Aborto de anencéfalos e religião – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-de-anencefalos-e-religiao/

Complicações no parto de anencéfalos – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/complicacoes-no-parto-de-anencefalos/

O julgamento interrompido: aborto e anencefalia – http://blogueirasfeministas.com/2012/03/aborto-e-anencefalia/

ANENCEFALIA: STF enfrenta desafio sobre direitos humanos ao julgar ação sobre aborto – http://www.abortoemdebate.com.br/wordpress/?p=3505

Aborto tardio de anencéfalos – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-tardio-de-anencefalos/

Diagnóstico de anencefalia – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/diagnostico-de-anencefalia/

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Lauro, cidadão

recado da Juliane Oliveira

 “Caro motorista, se voce tem um amigo, parente e/ou vizinho que pedala por amor, prazer ou pra fugir dessa maluquice de transito, favor prestar mais atenção e evitar que tragédias como essa aconteçam com alguem que voce ama.”

texto do Felipe Aragonez:

“Lauro Neri era baiano de Feira de Santana, tinha 49 anos. Veio para SP em meados de 1995. Tinha um filho na Bahia e uma esposa aqui, em SP. Hoje ele foi morto enquanto ia para o trabalho fazer seus serviços de pedreiro. A roda da bicicleta traseira ficou amassada o quadro não foi atingido. O carro freiou no cruzamento da Avenida Pirajussara, número 1400. O corpo de Lauro ficou cerca de 40 metros à frente. A velocidade máxima da via é de 60km/h, mas ali não tem radar e nem sinalização no solo, pois a via foi recapeada há 2 meses, mas até gora não sinalizaram, o que fere o artigo 88 do CTB [   Art. 88. – “Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação” – ]. A Prefeitura de SP prometeu a ciclovia Pirajussara/Eliseu de Almeida, em 2007 com previsão de entrega para 2010. Lauro poderia estar vivo. CET, Prefeitura de SP e Subprefeitura do Butantã são corresponsáveis pela morte do Lauro. A cena mais triste foi ver sua esposa desmaiando ao ver o corpo do seu marido sendo levado. Até quando?”

Da memória, um vídeo que explica melhor a omissão do poder público:

 

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+ fotos

foto: Felipe Aragonez

Foto: Felipe Aragonez -Carro que atingiu o ciclista.

foto: Felipe Aragonez - E assim ficou a bike do Lauro Neri. Pedreiro, baiano que estava indo trabalhar.

foto: Felipe Aragonez - Logo depois que o corpo do Lauro foi retirado a água lavou o sangue e o tráfego foi liberado. As rodas passavam pelo seu sangue que coagulava lentamente.

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