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Vem pra praça

passelivre

Todo aumento é uma injustiça! Cada vez que a tarifa sobe, aumenta também o número de pessoas excluídas do sistema de transporte – em 2010, já eram 37 milhões de brasileiros que deixavam de usar o ônibus todo dia por não ter dinheiro. E não ter acesso ao transporte significa não ter acesso à cidade: dependemos da condução para ir e voltar do trabalho, escolas, hospitais, visitar amigos, etc.

Cobrar pelo uso do transporte – que deveria ser público – e ainda aumentar esse preço é uma escolha política pela exclusão, que só beneficia os cofres dos empresários de ônibus. Quando se trata de mobilidade urbana, o poder público continua investindo a maior parte em grandes obras viárias que só beneficiam o carro e não resolvem o problema do trânsito. Enquanto isso, a passagem continua subindo, atendendo às exigências dos empresas que exploram esse serviço.

É possível barrar um aumento! Nos últimos anos, a população de várias cidades do Brasil saiu às ruas para protestar e conseguiu forçar suas prefeituras a abaixar o preço da passagem. Aconteceu em Florianópolis, Porto Alegre, Vitória, Teresina, Natal, Aracajú e Taboão da Serra. Se eles conseguiram lá, podemos conseguir aqui também! Só falta São Paulo.

SE A TARIFA NÃO BAIXAR, A CIDADE VAI PARAR!
TODO AUMENTO É UMA INJUSTIÇA! POR UMA VIDA SEM CATRACAS!

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Lincoln Secco, especial para o Viomundo

As recentes manifestações de junho do Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo surpreenderam os donos do poder. Como a justiça da causa não podia ser questionada, as armas da crítica voltaram-se contra a crítica das armas. E sendo assim, perderam.

Ainda que as armas não fossem armas. Pneus incendiados, lixeiras como barricadas e milhares de pessoas concentradas ainda não podem ameaçar nenhum grupo estabelecido no andar de cima. Mas podem desmoralizá-lo. Diante disso a “crítica” dirigiu-se à turba, à baderna, ao “trânsito”, aos arruaceiros e aos jovens filhos de papai.

Sem resultados, os críticos descobriram os partidos. Assim, pelos jornais “sabemos” que certos partidos de “extrema esquerda” dirigiam sorrateiramente o MPL. Nada mais falso. O MPL se organiza horizontalmente, ao lado, acima (por vezes abaixo) dos partidos políticos. Não é, portanto, uma frente de partidos. Decerto há nele militantes de partidos. Nada mais esperado e justificado. Os partidos de esquerda, revolucionários ou não, vivem sempre a expectativa de montar o cavalo já em disparada.

Eis que a grande imprensa lembrou o vandalismo. “Vândalos!”, berravam apresentadores transtornados nos telejornais sensacionalistas. Em movimentos assim, é natural que haja ações erradas, revoltas incontidas e gritos de ódio. A população que se movimenta não o faz segundo a etiqueta de parlamentares de terno, gravata, seguranças e jantares caros.

Uma ou outra vidraça se quebra porque, ao contrário dos militares que batem, atiram balas de borracha e lançam bombas de gás lacrimogêneo, os militantes das ruas ainda não se acostumaram a mirar com precisão. Eles não dispõem de dinheiro, da polícia e das leis ao seu lado. Mas segundo a contabilidade prática do movimento as lixeiras incendiadas e os prejuízos ao tráfego poderão ser descontados tranquilamente dos bilhões desviados dos cofres públicos nas licitações duvidosas de obras que visam melhorar exatamente o tráfego.

Mas alto lá, proclama um prefeito. O custo do passe livre o inviabiliza! É certo que poderíamos fazer outra conta. A tarifa zero, proposta hoje por vários partidos piratas europeus, foi pela primeira vez lançada pela própria prefeitura da cidade de São Paulo e pelo atual partido do Governo. O Partido dos Trabalhadores propôs durante a gestão de Luiza Erundina que a tarifa fosse paga por um imposto urbano progressivo. Sem apoio na época de um movimento social organizado foi fácil para a Câmara Municipal recusar.

Hoje desconheço os cálculos políticos que os governos fazem para se opor ao passe livre. Sei que os contábeis estão errados. E, provavelmente, os eleitorais também. Uma medida de tal impacto talvez pudesse se tornar o maior “programa social” de um partido. A economia com os gastos de cobrança e com a diminuição de automóveis nas ruas compensaria mesmo a chamada classe média.

Além disso, a população poderia se deslocar por vários serviços de saúde e educação desafogando os equipamentos públicos mais procurados. E nem precisaríamos citar os ganhos para os que frequentariam as escolas, bibliotecas, parques, praças, museus etc.

Confusos, finalmente os “críticos” dizem que se trata de um movimento comunista, anarquista, trotskista, punk, sindical, baderneiro… Mas sabemos que a finalidade do MPL não se define previamente. Apesar da evidência do motivo imediato (a livre locomoção urbana de todas as pessoas) e de ideais necessariamente vagos sobre outra sociedade, ele se define apenas como um grupo que luta. Luta por nós.

Lincoln Secco é professor de História Contemporânea da USP.

 

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Na marcha das vadias SP 2013

25/05 | 12h. A Marcha das Vadias de São Paulo, assim como a Marchas das Vadias no mundo, marcha para que a sociedade entenda que as mulheres não são responsáveis pela violência que sofrem. A sobrevivente NUNCA é culpada. Culpado é o agressor.

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

A concentração foi na praça do ciclista [ avenida paulista x rua da consoloção]; Mulheres e homens pedalaram participando da Marcha das Vadias em São Paulo – pedalando da praça do ciclista, avenida paulista, rua augusta e terminando na praça roosevelt.

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

 

e o aparelho de repressão do estado, na forma hype

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

leia tb sábado é dia – clique aqui

+ fotos no FB Biscate social club – clique aqui

As bicicletas na Marcha das Vadias 2013

 

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A praia do paulista

É público, que os paulistanos carecem de uma praia. [ou a cidade de quem?]

Só que a criatividade, sempre esteve em alta na cidade dos modernistas e se fez presente na mais paulista das avenidas no dia mundial sem carro. Confira as fotos do sábado de sol que foi o 22 de setembro de 2012.

 

 

 

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Massa Crítica Nacional

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Sacicletada

 Em São Paulo, terra de modernistas e antropofágicos, a Sacicletada de Outubro irá resgatar mitos e lendas brasileiras no Raloim do Saci.

A Sacicletada acontecerá em São Paulo dia 28/10/11 como sempre a última sexta-feira do mês.

Nos reunimos na Praça do Ciclista ( esquina da avenida Paulista com a Consolação ).O encontro começa a partir das 18 horas e saímos em massa crítica por volta das 20 horas, ocupando as ruas para festejar a bicicleta como meio de transporte. A Massa Crítica Paulistana convida as pessoas a ocuparem o espaço público de maneira inteligente.

Sempre com muita alegria, pessoas em seus veículos não-motorizados irão comemorar de uma maneira nada tradicional a “Mobilidade” de todos os cidadãos da cidade: “Você aí parado, comemorar conosco, é o melhor lado!”

Aqui todo mundo é bem vindo, não importa o valor do seu carro ou a grife da sua cueca, venha como puder…..Critical Mass acontece sempre na última sexta feira do mês há mais de 6 anos, e em mais de 400 cidades do mundo, simultaneamente. Para participar, a única obrigatoriedade é comparecer no ponto de encontro com um meio de transporte não motorizado. Pode ser Bicicleta, Patins, Skate ou até mesmo com seus próprios pés. Não tem bicicleta ou não sabe pedalar?… sem problemas. Apareça o quanto antes na praça do ciclista

LOCAL: O mesmo de sempre, Praça do Ciclista, que fica no canteiro central da Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra.

HORÁRIO: O mesmo de sempre, concentração a partir das 18:00 e saída às 20:00.

TRAJETO: como sempre, decidido na hora, mas sempre um trajeto que seja possível para toda a massa.

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Um pouco de reflexão ( adaptado do original de Mouzar Benedito)

E por que o Saci?

– Ele é a síntese da formação do povo brasileiro:

É o mito brasileiro mais popular, o único conhecido no Brasil inteiro (Boitatá, Curupira e mesmo a Iara requerem explicações quando a gente fala deles, em alguns lugares. O Saci não).

É o típico brasileiro: mesmo pelado e deficiente físico, é brincalhão e gozador.”

E tem mais:

– no início era um indiozinho protetor da floresta. Tinha duas pernas.

– depois foi adotado pelos negros e virou negro. A perda de uma perna tem várias histórias. Uma delas é que ele foi escravizado, ficou preso pela perna, com grilhões, e cortou a perna presa. Preferiu ser um perneta livre do que escravo com duas pernas. É um libertário, então.

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Bodas de papel

Um ano se passou. Novas amizades surgiram, outras se reforçaram, nosso amor ficou ainda maior. E a bicicleta se torna cada vez mais importante em nossas vidas.

Por isso, resolvemos comemorar nossa boda de papel do jeito mais convencional que conhecemos… de bicicleta, é claro!

Vamos nos encontrar no domingo 24/10 às 14h30, na Praça do Ciclista, para a Pedalada da Boda de Papel. E convidamos você para fazer parte dessa comemoração do nosso primeiro ano de casados!

Diferentemente do dia do casamento, esse é um convite às pessoas que ajudaram a fazer daquele um dia inesquecível, ou que fazem parte da nossa vida de um forma ou de outra.

Vá de bike!

 

Como no ano passado, faremos um trajeto leve, todo plano e fácil de acompanhar, mesmo para quem não pedala com frequência: Paulista – Vergueiro – Domingos de Morais. Estaremos usufruindo do nosso direito de circular de bicicleta pelas ruas da cidade em um grupo grande de ciclistas, o que traz mais segurança para todos.

 

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Apoio no domingo:

Galerinha experiente

Não sei quais de vocês vão ou não no domingo.  Minha mãe e meu filho vão pedalar conosco no domingo. Minha mãe em um triciclo, meu filho numa aro 20. Como ambos pedalam devagar (principalmente minha mãe) e não têm experiência em avenidas, queria saber quais de vocês podem nos ajudar a levá-los pedalando até a Praça, saindo da minha casa (perto da Luis Goes) entre 13h e 13h30. Queria fazer uma massinha razoável pra não termos problemas com motoristas impacientes, afinal são uma criança e uma senhora sem prática de rua, pedalando em uma via desagradável para a bicicleta – especialmente no trecho entre a Sena Madureira e o início da Paulista, ali é ruim até pra gente e não tem caminho alternativo.

………..
” O casamento de Willian e Priscila foi um casamento público. O casal estava nas ruas. Sorriram, distribuiram flores, compartilharam a alegria do momento em público, sem convidados selecionados, sem hostless.

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No último par de décadas, nosso espaço público perdeu, meio sem percebermos, sua dimensão característica. Carros privados ocupam quase a totalidade do espaço, pedestres são xingados como invasores do asfalto sagrado, bancos de praça são removidos, crianças são orientadas a não jogar bola na rua, protestos públicos são reprimidos, gráficos são apagados dos muros e festas de rua só com uma dezena de autorizações.

O pedal do casório mostrou que existe disposição de grande parte da população para manifestações públicas e coletivas. Se um jovem casal e um grupo de ciclistas pôde fazê-lo, resta que os governantes tenham alguma vergonha.”

 

+ fotos  clique aqui

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Pedalinas em junho

+ info no blog pedalinas ou @pedalinas: @talitanoguchi, @pedaline, @laurasobenes, @gabikato, @vmambrini, @mchevrand, @natiuska, @jcallegari

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Massa Crítica Surreal: O Ninja, O Louco e o Roda Presa

Último dia de 2009 , nomeados piratas com suas bicicletas ocuparam a rodovia dos Imigrantes – Massa Crítica Surreal – leia o relato do Bike Urbanity ( fotos do autor):

Bem, bem ,bem, como a Fenix que ressurge das cinzas aqui estou, um olá á todos.
Senhoras e senhores a Surreal aconteceu, mas não como o esperado, mas aconteceu, a pequena ciclonau partiu apenas com dois tripulantes eu o Ninja e o Mauricio o Louco, como de praxe a Imigrantes já estava parada desde o dia 30 para minha felicidade pois vindo da Av Paulista até a Ricardo Jafet com o Mauricio ao acessá-la (Imigrantes) viemos cortando os carros como navalhas a Surreal começou no dia 30 mesmo isto é incrivel pois por varias vezes ocupei a terceira faixa da mesma em meio aos carros pois o transito na rodovia estava muito lento e chegando próximo ao km 12 da Imigrantes onde á umas residencias á beira da pista os moradores ficaram torcendo pelas bikes em meio aos carros até mesmo um caminhoneiro perguntou se iamos para a baixada e dissemos que sim, pois bem e foi assim até chegar próximo ao pedágio de Diadema quando então símos da Imigrantes, eu fui para minha casa e o Mauricio para dele ele e eu pretendiamos sair por volta das 4:00h da matina mas o Louco tomou Gardenal e ibernou, acabamos por sair 12:00h do dia 31 sol na cabeça e vento na cara.

A partir dái o transito na Imigrantes já estava mais tranquilo porém intenso e foi que nas proximidades do km 20 encontramos um pirata naufrago demos á ele o nome de Roda Presa, o cara é muito corajoso e saberão o porque.

Perguntamos se ele ia para o litoral e ele disse que sim e que estava vindo da Cidade Ademar zona Sul, perguntamos á ele por onde ia e ele disse que iria pela manutenção, e ficamos receosos pois dia 29 um colega da bicicletada tinha ouvido de um policial rodoviário que os “homens” não iriam deixar passar nem mosquito de bike lá pra baixo o que dizer da manutenção. Pois bem não queriamos correr o risco de ir pela manutenção e dar de cara com os portões trancados dissemos ao Roda Presa (Claudio) que iriamos pela rodovia encarando os tuneis mesmo e até os “homens” ele ficou meio assim mas nos acompanhou a bike dele era boa uma T-Type ele estava equipado já o meu amigo Mauricio o Louco foi com sua “Olivia Palito” de 10 marchas sem reduzida e eu com minha “Imperatriz Red Black”.

Passamos por alguns policiais sem problemas, pelo posto da ecovias sem problemas, pelo Pedágião sem problemas, chegando próximo ao rancho da Pamonha no trevo da Imigrantes tinha uma Carreta, isso mesmo uma carreta da Policia Rodoviária montando prontidão era um posto móvel cheio de “homens”, passamos sem olhar na cara deles eu o Ninja dei um sprint o Mauricio o Louco logo atrás e o Claudio o Roda Presa bem atrás, pois bem passamos por mais um problemão e não fomos barrados, apartir daí foi cair para o abraço, Avante Piratas.


Ah, pessoal quando por fim avistamos a placa anunciando o Trecho de descida da Serra, foi só alegria soltamos os freios e fomos com tudo exceto o Roda Presa mas sem muitos problemas a “Olivia Palito” foi que foi embalada e a “Imperatriz Red Black” passou soberana o Louco adentrou ao primeiro tunel completamente com as luzinhas de sua “Olivia Palito” apagadas eu e o Roda Presa me passou no momento que eu parei para acender a lanterna traseira, foi quando uma Viatura da Ecovias na boca do Primeiro Tunel ligou a sirene e pensei comigo, sujou esses caras vão vir atrás da gente ou vão passar o radio para os “homens” nos pegar. Soquei o pé no pedal e “pedala Robinho” só quem desce o Tunel pode descrever a sensação de liberdade e isso na velocidade dos carros a “imperatriz” atingiu a marca de 73km/h quanto á “Olivia Palito” acredito eu que tenha atingido uns 77km/h pois a bichinha desinbesta na descida ainda mais com um Louco no comando quanto ao Roda Presa veio mais atrás pois eu o havia ultrapassado novamento, digo que ele é roda presa pois veio segurando o freio nos tuneis e digo que ele é corajoso pos ele é ciclista de final de semana e não é ninja e nem louco como eu e o Mauricio, o Roda Presa me fez lembrar a Laurinha Sobenes que no inicio de seu pedal pelas ruas topou fazer a invasão da Circo Faixa fora do horário, comigo e com o Paulo Jabardo.Pois bem desviando de carros dentro do tunel  desviando de agua e tendo a consciencia do que estavamos fazendo fomos em frente, conquistamos o primeiro tunel e nada de “homens” embassar, alcancei o Louco e disse “você não ligou a lanterna bora bora pois a ecovias ligou a sirene”, paramos na primeira baia e tiramos fotos para comprovar a destreza. Pois bem chega de fotos hora de encarar o segundo Tunel, a mesma pegada, desvinado dos carros passando e ultrapassando varios carros, ventinho no rosto e muito barulho no ouvido, realmente SURREAL, vencido mais um tunel, bora pro terceiro, pegada punk pirata mais velo e sensação de liberdade enquanto que os motorizados começavam a diminuir a velocidade pois estavam encontrando lentidão á frente nós fizemos o contrário, chegamos finalmente ao final do tunel e por fim chegamos proximo ao litoral só faltou agora decidir para onde ir, o Roda Presa iria para Santos pois pretendia retornar no mesmo dia eu o Ninja e o Mauricio o Louco pegamos o caminho para Peruibe lugar para onde fomos paramos um pouco para bater um papo trocar umas idéias recarregar as energias e seguimos viagem.


Eu e o Mauricio fomos em sentido a Peruibe pela Pe Manoel da Nóbrega um pouco punk pois no seu inicio logo que saímos do tunel depois do lugar onde ficamos parados por um tempo, não há acostamento mas deu para passar pois o transito estava muito lento, seguimos em frente muitos dos carros que passamos pela Imigrantes estavam indo no mesmo sentido, foi divertido pois os caiçaras que vendiam agua na beira de estrada nos incentivavam “vamo lá ciclistas já estão chegando” diziam alguns chegando em Mongagua um dos motorizados que vinha de Sampa nos parabenizou pois tinha nos acompanhado até aquele instante, é pessoal chegamos muito, mas muito antes que muitos motorizados que estavam no mesmo caminho, descidimos parar em Mongagua pois o Louco estava moído pois ele leva uma Urna do Cavaleiro de Andromeda nas costas e a mesma pesa uns 30kg eu estava com minha urna também um pouco menos pesada mas com muita agua dentro, refri, miojo (club social do pobre) barrinhas e só pessoal.
Conquistamos as Praias de Mongagua ali descansamos um pouco, ainda estava sol, era por volta de 16:00h aproximadamente, fomos pela ciclovia da orla quando bem lá na frente começou á chover, nos escondemos num pequeno quiosque, a chuva passou e seguimos em frente, saímos da ciclovia e fomos por dentro mais á frente acessamos uma ciclovia paralela á rodovia Pe manoel da Nóbrega, precisavamos de comprar mantimentos mas os supermercados estavam lotados, mais a frente encontramos um outo supermercado que não estava em diferentes condições, enquanto o Louco foi comprar mais mantimentos, o Ninja montava prontidão, e nada do louco aparecer a fila estava infindável, em dado momento começou a chuviscar decidi retirar as duas bikes defronte do supermercado e se abrigar em duas pequena arvores do outro lado da rua, foi quando o tsunami tomou conta derepente o mundo acabou em agua e as arvorezinhas não seguravam muita coisa enquanto isso eu estava batendo papo com uns maluquinhos que estavam se escondendo da chuva também.A chuva passou meu colega apareceu e seguimos viagem rumo á Peruíbe, chegamos em Itanhanhém já era noite, uma particularidade de Itanhanhém é que há ciclovia em plena Rodovia Pe manoel da Nóbrega com sinalização e tudo e detalhe há placas refletivas orientando os motoristas para tomarem cuidado com os motoristas e ciclistas, “show de pedal” fiquei super contente, imaginem isso em Sampa e região da grande São Paulo pedalamos e pedalamos no manto negro da escuridão só a brisa no rosto vimos até vag-lumes coisa que não via há muito tempo. Paramos em um posto de gasolina para fazermos alguns ajustes nas bikes e para perguntar quanto faltava para chegar em na entrada principal de Peruíbe, segundo o frentista faltavam 9 Km e realmente chegamos em Peruíbe por volta das 23:00h e no centro 23:20 aproximadamente paramos em frente a Igreja Matriz e ali ficamos descansando um pouco enquanto que batiamos papo com um senhor que por mera coincidencia é um conterrâneo meu Diademense que vive não muito longe de casa o mesmo tem casa em Peruíbe também, peguei o contato com ele pedimos umas informações passou algum tempo e começou a bagunça dos fogos após chuva passageira. Fomos para a Rodoviária e lá mesmo dormimos no começo eramos só nós dois depois outros gostaram da idéia até as 6:30h da matina ficamos por lá nesse interim batemos um papo com um ali outro aqui até o segurança da rodoviária foi amistoso conosco, quando foi umas 6:50h aproximadamente fomos até a orla da praia contemplar o mar, só contemplar mesmo por que entrar nem pensar o mesmo estava muito bravo e a ventania era tremenda que até derrubou nossas bikes que stavam estacionadas, pensavamos ficar um pouco mais mas a ventania estava trazendo uma imensa borrasca chuvinha tal que iria persistir o dia inteiro, e antes que piorasse resolvemos voltar para o terminal para pgarmos o busão de volta para São Paulo.
Chegando no terminal novamente, compramos as passagens no valor unitário de R$30,35, isto já eram 7:55h com o onibus para sair ás 8:00h pois bem quando o mesmo chegou e fomos embarcar as bikes o motorista com uma cara um pouco fechada disse:
Eu não posso levar as bicicletas não. Eu disse mas porque não, ele disse que só embarcaria as mesmas com apresentação de nota fiscal das mesmas, coisa que o funcionário do guichê nem se quer nos informou,  o motorista disse para eu ir conversar com seu superior e foi isso que fiz falei com um rapaz do guichê amigavelmente e ele conversou com seu encarregado que “liberou” o embarque das mesmas, no caso ele disse que isso era lei e que a apresentaçaõ d nota se fazia necessária por haver a incidência grande de roubos de bicicletas, mas eu até mesmo disse que minha bike foi montada peça por peça e não comprada pronta, o mesmo até mesmo me orientou a conseguir uma nota de uma parte mais importante da bique como o quadro por exemplo. Portanto pessoal aqui vai a dica, se vai viajar para longe e vai voltar de busão tenha algum documento que comprove que a bike é sua, poderá até dizer ah, mas essa bique eu ganhei ou é uma bike velhinha de 1900, ou a impresa de onibus tal autoriza o embarque enquanto que esta não, não interessa ande previnido para não passar por uma dessas e não digam que não avisei.
Por fim conseguimos embarcar e voltamos debaixo de garoa para São Paulo e assim se deu o dia todo garoa e mais garoa mas tive a alegria de poder ter conquistado o Litoral na companhia de mais um outro pirata e ter cantado:
Bicicletada Surreal
Ciclista Pirata rumo ao litoral
Junte-se á ela e seja leal
Pra quem é ciclista e tem ideal
Pedal pelas ruas um sonho real
Ciclista Pirata rumo ao litoral
Rumo ao litoral, rumo ao litoral, rumo ao Litoral…


Na minha opinião descer pela rodovia não tem preço…
Na opinião do Mauricío descer pela rodovia é três vezes mais seguro que ir pela manutenção mesmo encarando os tuneis.
Na opinião do Roda Presa (Claudio) não tem igual, mesmo ele sendo ciclista só de final de semana ele conseguiu esta proeza.

Agora eu pergunto vão arregar o ano que vem também?”

BikeUrbanity

leia + em:

Pode levar Bicicleta

Babikers

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II Pedalinas com a mão na graxa!

“II Pedalinas com a mão na graxa!”

Dia 29/11, domingo.
saída da Praça do Ciclista: 15h
início da oficina: 15h30
onde: nova administração do Parque Villa Lobos

Meninas, sejam todas benvindas!

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Bicicletada Extra – malhar o JUDAS do Alexandre

Sábado de Aleluia estão todos convidados a malhar o judas mais odiado deste ano em São Paulo: Alexandre de Moraes.

Foto: Aylons

Foto: Aylons

Ele conseguiu a proeza de ser odiado por ciclistas, motoristas e motoqueiros de São Paulo ao dar a morte para os primeiros, engarrafamentos para o segundo, e mostrar a bunda para os terceiros. Como? Disse que não liga se ciclistas morrem se isso ajuda o trânsito a ficar bom, deixa acontecer engarrafamentos recordes e se recusa a colocar as faixas de motos (que trazem segurança), porque os motorista não querem.

Enfim, a partir do meio dia (mas talvez começando mais tarde), na Praça do Ciclista, malharemos o Alexandre de Moraes, presidente da CET, SPtrans e secretário da (falta de) transporte na cidade de São Paulo.

O local?
O mesmo de sempre, Praça (ainda não sinalizada) do Ciclista, que fica no canteiro central da Avenida Paulista, entre as ruas da Consolação e Bela Cintra (Mapa).

Concentração Lúdica: 12h

Saída: 14h

via blog do Aylons

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