Arquivo da tag: bicicleta
Al trabajo voy en Bici
Arquivado em AlTrabajoEnBici, arte, bicicletas, charge, EnBiciAlTrabajo, fotos, movimentos sociais
Tem Mundo Bici!
Após o bate papo, haverá a abertura da exposição “Crônicas de Bicicleta”, realizada pela fotógrafa Giovana Pasquini, que a partir de fotos retiradas no Brasil e na Itália retrata como a bicicleta modifica a imagem das ruas e se funde à arquitetura das cidades. As fotos também revelam como a bicicleta pode traduzir o modo de vida, o estilo pessoal e a personalidade de quem a conduz.
Quem participar do encontro ainda concorre a uma cestinha para a bicicleta, que será sorteada!
O que: Mundo Bici – “Como escolher sua Bicicleta?” – bate papo com Ricardo Corrêa, sócio fundador da Urbana Bicicletas e “Crônicas de Bicicleta” – uma exposição de Giovana Pasquini
Quando: 05.06, às 19h30
Quanto: Grátis
Onde: Instituto Cultural Mundo Mundano (www.mundomundano.com.br) Rua Morato Coelho, n.º 25, Pinheiros, São Paulo – SP. Contato: (11) 2359 -7444 oucontato@mundomundano.com.br
Arquivado em bicicletas, Memória, movimentos sociais, mulheres
No feriado
Putzs, feriado… falta inspiração?
Ouça e vai, vai pedalar
La Bicicletta :
Bella e seducente, è solo mia
sempre più attraente non resisto e così sia
con quella sua linea essenziale ed elegante
possederla è un’emozione intensa ed esaltante
da quando l’ho incontrata, non sono più lo stesso
la mia vita è migliorata, non sono mai depresso
ogni santo giorno ho una gran voglia di saltare
con un balzo in sella e cominciare a pedalare, pedalare, pedalare…
con la sua meccanica semplice e perfetta
vola vola vola sulla bicicletta
con la bandierina lo specchietto e la trombetta
vola vola vola sulla bicicletta
se ne va a fare la spesa col triciclo la vecchietta
vola vola vola sulla bicicletta
con il campanello col cestino e la pompetta
vola vola vola sulla bicicletta
vola sopra il traffico vola sullo smog
risparmio la benzina mi diverto e faccio sport
questa è la mia droga e non ne posso fare a meno
se il tragitto è lungo me la carico sul treno
macini kilometri e fatichi sempre poco
con un carrello al seguito puoi fare anche un trasloco
me la porto in casa vado su con l’ascensore
l’appendo alla parete e poi la lucido per ore
veleggio, pedalo senza fretta
plano e galleggio, sulla mia bicicletta!
secondo me è un gioiello di tecnica applicata
il genio dell’umanità sta in una pedalata
è il fiore all’occhiello dell’ingegneria
infallibile congegno ad orologeria
ce ne andiamo in piazza per il centro oppure al mare
lei mi porta al parco, a far la spesa a lavorare
col sorriso in faccia e con il vento tra i capelli
sempre in giro insieme e che momenti sono quelli
pedalare, pedalare, pedalare…
per un mondo più pulito questa è l’unica ricetta
vola vola vola sulla bicicletta
contro la cultura del consumo “usa e getta”
vola vola vola sulla bicicletta
se vuoi essere felice come un tempo dammi retta
vola vola vola sulla bicicletta
puoi viaggiare in tondo oppure andare in linea retta
vola vola vola sulla bicicletta
vola sopra il traffico vola sullo stress
vola sull’asfalto su sterrato o su pavé
fa bene allo spirito benissimo all’ambiente
non esiste mezzo di trasporto più efficiente
se incontro una salita e la storia si fa tesa
prima ancora che sia finita già pregusto la discesa
bando alla pigrizia, dico largo all’allegria
tutti in sella a pedalare in compagnia!
veleggio, pedalo senza fretta
plano e galleggio, sulla mia bicicletta!
velocipede che grande invenzione
con la bici noi faremo la rivoluzione
velocipede che grande passione
libera la mente il corpo e l’immaginazione
con la benedizione di santa graziella
santa tutelare di chi viaggia a pedivella
niente più benzina niente bollo da pagare
tanta pasta asciutta e poi trazione muscolare
velocipede che grande invenzione
sviluppa l’endorfina attiva la circolazione
velocipede che grande passione
e non prendo più nè multa nè contravvenzione
Arquivado em bicicletas, protestos
Os vencidos de hoje
Elogio da Dialéctica
Bertold Brecht
A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos O poder apregoa: as coisas
continuarão a ser como são Nenhuma voz além da dos que mandam E em todos os
mercados proclama a exploração; isto é apenas o meu começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem Aquilo que nòs queremos
nunca mais o alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados Quem pois ousa dizer: nunca De quem depende que a
opressão prossiga? De nòs De quem depende que ela acabe? Também de nòs O que
é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha E nunca será: ainda
hoje Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã
…………
Arquivado em bicicletas, poesia
Tomara
“Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais…”
Vinícius de Moraes
.-.-.–.-.
Cidadania e respeito
Evelyn Araripe, jovem jornalista que habita a grande cidade, relata a tentativa de assassinato que sofreu.
“Hoje[22/09] foi, talvez, a primeira vez na minha vida que eu achei que uma motorista ia me matar de propósito no trânsito.
Em plena Rua dos Pinheiros uma mulher, com um bebê segurado no colo por uma babá no banco de traz (o uniforme branco na mulher negra dava a entender que ela era funcionária da motorista ), começou a me insultar cada vez que passava por mim. Pois, sim, eu ultrapassava ela em vários momentos e ela me alcançava novamente para me insultar com frases do tipo “sai da rua”, “você vai morrer”, “sai da minha frente”…
Só disse para ela tomar cuidado, pois atitudes como aquela ia fazer um ciclista detestá-la e ela poderia perder um retrovisor ou um para-brisa por causa da ignorância dela. Ela riu. Eu segui em frente.
Poucos segundos bastaram não só para ela me alcançar, mas para jogar de vez o carro em cima de mim, ao ponto em que ela estava prestes a me esmagar entre o carro dela e um carro estacionado na rua. Naquela hora pensei “morri”!.
Um pedestre na esquina gritou esbravejando contra a mulher, ela xingou ele. Mas no mesmo instante chegaram dois rapazes de moto. Foi uma coisa meio filme de super heróis, quando a mocinha está em apuros e aparece aquele super herói para salvá-la.
Os rapazes gritaram com ela, um esbravejava em um tom assustador “qual o seu problema? você é louca? vai matar a ciclista?”. Ela se assustou e voltou para o lugar dela. Eu segui pedalando tremendo da cabeça aos pés.
O motociclista, não satisfeito por ter me salvado, continuou conduzindo a moto lentamente ao lado da motorista, xingando ela e dizendo que não sairia de perto da mulher enquanto ela não se afastasse de perto de mim… ela estremeceu e virou na esquina seguinte para se livrar daquela situação que ela mesma se colocou.
Agradeci no semáforo o motociclista. Ele disse que não precisava agradecer, pois as pessoas estão doentes nesse trânsito e precisamos proteger uns aos outros.
Hoje essa motorista, provavelmente, aprendeu que já vivemos em uma cidade e em uma sociedade onde algumas agressões contra os ciclistas já não são mais aceitas. Fiquei feliz em perceber que cada dia mais as pessoas enxergam os ciclistas paulistanos também como sujeitos de direitos.
Portanto, atenção biciclofóbicos. A cidade não está mais disposta a tolerar as suas agressões.
Espero que o bebê do banco de traz do carro concorde comigo!”
Arquivado em bicicletas, fotos, mulheres, protestos, relatos