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A lua

A última lua cheia de setembro de 2012

 

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20 anos

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Pela vida das mulheres!

dia 11 de abril de 2012 o STF julgará se as mulheres brasileiras poderão realizar o aborto de um feto anencéfalo. Mas o que é a anencefalia? Um feto anencéfalo não tem cérebro e a mortalidade desses fetos após o nascimento é de 100% dos casos. Portanto a anencefalia é uma condição que não permite a vida. Sob esta condição submeter uma mulher a esta gravidez é submetê-la a um sofrimento.
A mudança na lei permitirá que uma mulher possa interromper uma gravidez de um anencéfalo e será uma prova de respeito a autonomia da mulher escolher se quer levar adiante os nove meses desta gravidez. A lei não obrigará que nenhuma mulher faça o aborto, mas permitirá que as mulheres tenham o direito de decidir se querem ou não levar adiante essa gravidez, respeitando o princípio da autonomia.
Nossos úteros não são caixões! Pelo aborto legal e seguro! Pela vida das mulheres!
Saiba mais: Conheça um caso real e triste de uma gestação de feto anencéfalo que tão pode ser interrompida. “Uma História Severina” mostra a crueldade de se obrigar uma mulher a levar a gravidez de anencéfalo até o fim. –

A vida depois do aborto – http://sededeque.com.br/2011/08/aborto-e-dignidade/

O que é anencefalia – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-de-anencefalos-o-que-e-anencefalia/

Quem são elas? 20 min http://www.youtube.com/watch?v=CJaq7Qi_FYw

Aborto de anencéfalos e religião – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-de-anencefalos-e-religiao/

Complicações no parto de anencéfalos – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/complicacoes-no-parto-de-anencefalos/

O julgamento interrompido: aborto e anencefalia – http://blogueirasfeministas.com/2012/03/aborto-e-anencefalia/

ANENCEFALIA: STF enfrenta desafio sobre direitos humanos ao julgar ação sobre aborto – http://www.abortoemdebate.com.br/wordpress/?p=3505

Aborto tardio de anencéfalos – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-tardio-de-anencefalos/

Diagnóstico de anencefalia – http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/diagnostico-de-anencefalia/

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Lauro, cidadão

recado da Juliane Oliveira

 “Caro motorista, se voce tem um amigo, parente e/ou vizinho que pedala por amor, prazer ou pra fugir dessa maluquice de transito, favor prestar mais atenção e evitar que tragédias como essa aconteçam com alguem que voce ama.”

texto do Felipe Aragonez:

“Lauro Neri era baiano de Feira de Santana, tinha 49 anos. Veio para SP em meados de 1995. Tinha um filho na Bahia e uma esposa aqui, em SP. Hoje ele foi morto enquanto ia para o trabalho fazer seus serviços de pedreiro. A roda da bicicleta traseira ficou amassada o quadro não foi atingido. O carro freiou no cruzamento da Avenida Pirajussara, número 1400. O corpo de Lauro ficou cerca de 40 metros à frente. A velocidade máxima da via é de 60km/h, mas ali não tem radar e nem sinalização no solo, pois a via foi recapeada há 2 meses, mas até gora não sinalizaram, o que fere o artigo 88 do CTB [   Art. 88. – “Nenhuma via pavimentada poderá ser entregue após sua construção, ou reaberta ao trânsito após a realização de obras ou de manutenção, enquanto não estiver devidamente sinalizada, vertical e horizontalmente, de forma a garantir as condições adequadas de segurança na circulação” – ]. A Prefeitura de SP prometeu a ciclovia Pirajussara/Eliseu de Almeida, em 2007 com previsão de entrega para 2010. Lauro poderia estar vivo. CET, Prefeitura de SP e Subprefeitura do Butantã são corresponsáveis pela morte do Lauro. A cena mais triste foi ver sua esposa desmaiando ao ver o corpo do seu marido sendo levado. Até quando?”

Da memória, um vídeo que explica melhor a omissão do poder público:

 

..

+ fotos

foto: Felipe Aragonez

Foto: Felipe Aragonez -Carro que atingiu o ciclista.

foto: Felipe Aragonez - E assim ficou a bike do Lauro Neri. Pedreiro, baiano que estava indo trabalhar.

foto: Felipe Aragonez - Logo depois que o corpo do Lauro foi retirado a água lavou o sangue e o tráfego foi liberado. As rodas passavam pelo seu sangue que coagulava lentamente.

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No puedes comprar mi vida

Novembro de 2011( quase final da primavera no hemisfério sul).  Na Patagônia e em Belo Monte eles querem usinas. Só para lembrar: ” Os poderosos podem destruir uma, duas ou até três rosas, mas jamais irão impedir a primavera.”

“Calle 13 con Toto Momposina, Susana Baca y Maria Rita

Latinoamerica

Soy,
Soy lo que dejaron,
soy toda la sobra de lo que se robaron.
Un pueblo escondido en la cima,
mi piel es de cuero por eso aguanta cualquier clima.
Soy una fábrica de humo,
mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frio en el medio del verano,
el amor en los tiempos del cólera, mi hermano.
El sol que nace y el día que muere,
con los mejores atardeceres.
Soy el desarrollo en carne viva,
un discurso político sin saliva.
Las caras más bonitas que he conocido,
soy la fotografía de un desaparecido.
Soy la sangre dentro de tus venas,
soy un pedazo de tierra que vale la pena.
soy una canasta con frijoles ,
soy Maradona contra Inglaterra anotándote dos goles.
Soy lo que sostiene mi bandera,
la espina dorsal del planeta es mi cordillera.
Soy lo que me enseño mi padre,
el que no quiere a su patria no quiere a su madre.
Soy América latina,
un pueblo sin piernas pero que camina.

Tú no puedes comprar al viento.
Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
Tú no puedes comprar el calor.
Tú no puedes comprar las nubes.
Tú no puedes comprar los colores.
Tú no puedes comprar mi alegría.
Tú no puedes comprar mis dolores.

Tengo los lagos, tengo los ríos.
Tengo mis dientes pa` cuando me sonrío.
La nieve que maquilla mis montañas.
Tengo el sol que me seca y la lluvia que me baña.
Un desierto embriagado con bellos de un trago de pulque.
Para cantar con los coyotes, todo lo que necesito.
Tengo mis pulmones respirando azul clarito.
La altura que sofoca.
Soy las muelas de mi boca mascando coca.
El otoño con sus hojas desmalladas.
Los versos escritos bajo la noche estrellada.
Una viña repleta de uvas.
Un cañaveral bajo el sol en cuba.
Soy el mar Caribe que vigila las casitas,
Haciendo rituales de agua bendita.
El viento que peina mi cabello.
Soy todos los santos que cuelgan de mi cuello.
El jugo de mi lucha no es artificial,
Porque el abono de mi tierra es natural.

Tú no puedes comprar al viento.
Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
Tú no puedes comprar el calor.
Tú no puedes comprar las nubes.
Tú no puedes comprar los colores.
Tú no puedes comprar mi alegría.
Tú no puedes comprar mis dolores.

Você não pode comprar o vento
Você não pode comprar o sol
Você não pode comprar chuva
Você não pode comprar o calor
Você não pode comprar as nuvens
Você não pode comprar as cores
Você não pode comprar minha felicidade
Você não pode comprar minha tristeza

Tú no puedes comprar al sol.
Tú no puedes comprar la lluvia.
(Vamos dibujando el camino,
vamos caminando)
No puedes comprar mi vida.
MI TIERRA NO SE VENDE.

Trabajo en bruto pero con orgullo,
Aquí se comparte, lo mío es tuyo.
Este pueblo no se ahoga con marullos,
Y si se derrumba yo lo reconstruyo.
Tampoco pestañeo cuando te miro,
Para q te acuerdes de mi apellido.
La operación cóndor invadiendo mi nido,
¡Perdono pero nunca olvido!

(Vamos caminando)
Aquí se respira lucha.
(Vamos caminando)
Yo canto porque se escucha.

Aquí estamos de pie
¡Que viva la América!

No puedes comprar mi vida.”

.-.

leia + sobre a questão de Belo Monte – clicando aqui

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CicloVida na Casa Mafalda

“Exibição do Documentário “CICLOVIDA” + Prosa + Ranga (traga alimentos vegans para uma lanche coletiva)

Sinopse: Ciclovida é um documentário narrativo que segue um grupo de campesinos sem terra numa viagem atravessando o continente da América do Sul de bicicleta, na campanha de resgate das sementes naturais. Os viajantes documentam a dominação dos agrocombustíveis no campo e o deslocamento de milhões de pequenos agricultores e comunidades indígenas. Cultivos e matas nativas estão sendo substituídos por desertos verdes de monoculturas transgênicas onde nada mais, planta ou animal, pode sobreviver aos agrotóxicos.

*data: 18/09

*Começa às 15h30 (chegue na hora) * Entrada franca
*Onde: CASA MAFALDA: Rua Clélia, 1745, Lapa (a três quadras do terminal Lapa de ônibus e da estação Lapa da linha 8 da CPTM ou de bicicleta você também chega aqui!).

+ sobre o ciclovida e o trailler do doc – clique aqui

 

 

 

 

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Cidades para quem?

Conversa com a (revista) Brasileiros, a jornalista e cicloativista Renata Falzoni fala sobre mobilidade urbana e paradigmas a serem quebrados, nas cidades brasileiras.

entrevista completa ( clique nos nº) [ 1 ] [ 2 ]

leia mais (clique nos títulos):

apenas 16%

estudo de caso: São Luís

– mobilidade

em respeito

escravos

outro trânsito é possível

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Aumenta o som – dia mundial do rock


No dia mundial do rock ( 13/07) um pouco de história:

Eric Clapton

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Elvis

..

vídeo dos 4 de Liverpool

..

Beatles

.

Lou Reed

 

aumenta o som:

Pink Floyd – http://www.4shared.com/embed/673945621/383fe382

+ músicas clique aqui

…………..

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Agora chegou a nossa vez!

“Mas agora chegou nossa vez !!!” (Legião Urbana)
Sabemos que mais que uma escola, a chegada de uma universidade pública à região onde vivemos significa qualificar e ampliar o desenvolvimento regional, formar novos e melhores profissionais, oportunidade de realização de pesquisas e busca de soluções para problemas estruturais do nosso dia-a-dia como saúde, transporte, moradia. Enfim, uma universidade não é a solução para todos os problemas, mas é com certeza parte dessa solução.
Conjunto de lideranças populares e profissionais da educação, moradores da região noroeste tem se organizado e manifestado junto aos poderes públicos a reivindicação pela implantação de uma Universidade Pública em nossa região.

Convite reunião 25/06/11 from Belle on Vimeo.

+ informações no Blog – clique aqui
……….

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A voz dos vencidos: BELO MONTE

“À Margem do Xingu – Vozes Não Consideradas” from Poltrona Filmes on Vimeo.

……

“Carta do Cacique Mutua a todos os povos da Terra

O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã,
atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O
irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu
nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora.

Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa
língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É
o nome do nosso rio sagrado.

Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração
pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O
Grande Espírito da floresta estava bravo.

Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz
alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz
alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença
de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio.

O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa
terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira,
vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra,
mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de
outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em
volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos
peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e
Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe
desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes.

Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta,
a roça, o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o
grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na
água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no
passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo
das águas de sangue.

Hoje pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O
Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo,
soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros
pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo
não ouve mais o Vento.

Eu falei com a Floresta, com o Vento, com o Céu e com o
Xingu. Entendo a língua da arara, da onça, do macaco, do
tamanduá, da anta e do tatu. O Sol, a Lua e a Terra são
sagrados para nós.

Quando um índio nasce, ele se torna parte da Mãe
Natureza. Nossos antepassados, muitos que partiram pela mão
do homem branco, são sagrados para o meu povo.

É verdade que, depois que homem branco chegou, o homem
vermelho nunca mais foi o mesmo. Ele trouxe o espírito da
doença, a gripe que matou nosso povo. E o espírito da
ganância que roubou nossas árvores e matou nossos bichos.
No passado, já fomos milhões. Hoje, somos somente cinco
mil índios à beira do Xingu, não sei por quanto
tempo.

Na roça, ainda conseguimos plantar a mandioca, que é
nosso principal alimento, junto com o peixe. Com ela, a gente faz
o beiju. Conta a história que Mandioca nasceu do corpo branco
de uma linda indiazinha, enterrada numa oca, por causa das
lágrimas de saudades dos seus pais caídas na terra que a
guardava.

O Sol me acordou dançando no meu rosto. E o Vento trouxe o
clamor do rio que está bravo. Sou corajoso guerreiro, não
temo nada.

Caminharei sobre jacarés, enfrentarei o abraço de morte
da jiboia e as garras terríveis da suçuarana. Por cima de
todas as coisas pularei, se quiserem me segurar. Os espíritos
têm sentimentos e não gostam de muito esperar.

Eu aprendi desde pequeno a falar com o Grande Espírito da
floresta. Foi num dia de chuva, quando corria sozinho dentro da
mata, e senti cócegas nos pés quando pisei as sementes de
castanha do chão. O meu arco e flecha seguiam a caça,
enquanto eu mesmo era caçado pelas sombras dos seres
mágicos da floresta.

O espírito do Gavião Real agora aparece rodopiando com
suas grandes asas no céu.

Com um grito agudo perguntou:

Quem foi o primeiro a ferir o corpo de Xingu?

Meu coração apertado como a polpa do pequi não tem
coragem de dizer que foi o representante do reino dos homens.

O espírito do Gavião Real diz que se a artéria do
Xingu for rompida por causa da barragem, a ira do rio se
espalhará por toda a terra como sangue e seu cheiro será
o da morte.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. O dia se abriu e me
perguntou da vida do rio. Se matarem o Xingu, todos veremos o
alimento virar areia.

A ave de cabeça majestosa me atraiu para a reunião dos
espíritos sagrados na floresta. Pisando as folhas velhas do
chão com cuidado, pois a terra está grávida, segui a
trilha do rio Xingu. Lembrei que, antes, a gente ia para a cidade
e no caminho eu só via árvores.

Agora, o madeireiro e o fazendeiro espremeram o índio perto
do rio com o cultivo de pastos para boi e plantações
mergulhadas no veneno. A terra está estragada. Depois de
matar a nossa floresta, nossos animais, sujar nossos rios e
derrubar nossas árvores, querem matar Xingu.

O Sol me acordou brincando no meu rosto. E no caminho do rio
passei pela Grande Árvore e uma seiva vermelha deslizava
pelo seu nódulo.

Quem arrancou a pele da nossa mãe? gemeu a velha senhora num
sentimento profundo de dor.

As palavras faltaram na minha boca. Não tinha como explicar o
mal que trarão à terra.

Leve a nossa voz para os quatro cantos do mundo clamou O Vento
ligeiro soprará até as conchas dos ouvidos amigos
ventilou por último, usando a língua antiga, enquanto as
folhas no alto se debatiam.

Nosso povo tentou gritar contra os negócios dos homens.
Levamos nossa gente para falar com cacique dos brancos. Nossos
caciques do Xingu viajaram preocupados e revoltados para
Brasília. Eu estava lá, e vi tudo acontecer.

Os caciques caraíbas se escondem. Não querem olhar direto
nos nossos olhos. Eles dizem que nos consultaram, mas ninguém
foi ouvido.

O homem branco devia saber que nada cresce se não prestar
reverência à vida e à natureza. Tudo que acontecer
aqui vai voar com o Vento que não tem fronteiras. Recairá
um dia em calor e sofrimento para outros povos distantes do
mundo.

O tempo da verdade chegou e existe missão em cada estrela que
brilha nas ondas do Rio Xingu. Pronta para desvendar seus
mistérios, tanto no mundo dos homens como na natureza.

Eu sou o cacique Mutua e esta é minha palavra! Esta é
minha dança! E este é o meu canto!

Porta-voz da nossa tradição, vamos nos fortalecer. Casa de
Rezas, vamos nos fortalecer. Bicho-Espírito, vamos nos
fortalecer. Maracá, vamos nos fortalecer. Vento, vamos nos
fortalecer. Terra, vamos nos fortalecer.

Rio Xingu! Vamos nos fortalecer!

Leve minha mensagem nas suas ondas para todo o mundo: a terra
é fonte de toda vida, mas precisa de todos nós para dar
vida e fazer tudo crescer.

Quando você avistar um reflexo mais brilhante nas águas
de um rio, lago ou mar, é a mensagem de lamento do Xingu
clamando por viver.

Cacique Mutua”
……………….
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