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outro incêndio em favela em SP

Cada coisa, que a cidade de superlativos nos revela: mais um incêndio em uma favela na cidade de São Paulo.

Favela do Moinho [ na região limitrofe, entre os bairros da Barra Funda e do Bom Retiro, região central da capital ], coincidentemente região das chamadas operações urbanas ‘nova luz e nova água branca ‘. Seriam só repetecos?

a- a mesma favela, sofreu em 22 de dezembro com o incêndio;

b- o atual prefeito, é ainda conselheiro do sindicato das empreiteiras da cidade.

ou como escreveram no twitter

“Parte da favela moinho pegou fogo em dezembro.Ficou uma parte intacta. Hoje, ela “se pegou fogo”; Até a copa, ninguem mais vera favela em SP”

confira as charges/ilustrações – [pq fotos, não haverá…quer pirotecnia, coloca fogo na revista estadunidense escrita em português ]

do mundano no FB

“Em dezembro de 2011, a favela do Moinho foi vítima de um grande incêndio onde 368 barracos foram destruídos e cerca de 1,5 mil moradores ficaram desabrigados. Na época, o plano era transformar a região em parque (você pensou em incêndio criminoso para expulsar os moradores? Bingo!). Na época a Prefeitura de SP informou que três terrenos estavam em análise para receber as famílias que ocupam o Moinho, 9 meses depois nada mudou, mas os R$ 3,5 milhões destinados para este projeto “sumiram”.”

atualizações e outros links

mapa FOGO NO BARRACO [colaborativo]

Gentrificação na wikipedia

 

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Arquivado em arte, charge, movimentos sociais

Da Desigualdade de gênero

* Apesar de em terras distantes pedalar, não significa que paramos de refletir(1).

” O conceito de género tem a ver com a diferenciação social entre os homens e as mulheres. Tem a vantagem, sobre a palavra “sexo”, de sublinhar as diferenças sociais entre os homens e as mulheres e de as separar das diferenças estritamente biológicas.
Os estudos das relações sociais de género foram bastante marcados pelo trabalho de investigação levado a cabo pela socióloga feminista norte-americana Jessie Bernard, que, em meados dos anos 40 do século XX, iniciou a abordagem da importância do “género” na organização da vida em sociedade. A obra mais conhecida desta autora, The Future of Marriage (1982), procura mostrar como é que o casamento constitui um contexto institucional de cristalização de normas, valores, papéis e padrões de interacção entre o homem e a mulher, que são ideologicamente dominantes e que subjugam e oprimem a mulher. Esse estudo tornou-se já um clássico, num dos domínios de investigação sobre as relações sociais de género que mais se tem desenvolvido: a divisão tradicional dos papéis sexuais e as suas repercussões ao nível da família e do trabalho, ou em relação ao domínio privado e ao domínio público.
A investigação sociológica no domínio das relações sociais de género centra-se em dois pressupostos de análise principais:
1) a posição ocupada na sociedade pelos homens e pelas mulheres não são apenas diferentes, mas também desiguais;
2) a desigualdade social entre homens e mulheres resulta, principalmente, da organização da sociedade e não de diferenças biológicas ou psicológicas significativas entre os mesmos.
Em relação ao princípio analítico de que não há apenas uma diferenciação socialmente construída entre homens e mulheres, mas também, e sobretudo, uma desigualdade social, isto significa que os estudos em função do género supõem que as mulheres têm menos recursos materiais, estatuto social, poder e oportunidades de auto-realização do que os homens com quem partilham a mesma posição social.
O género é, assim, considerado um elemento que condiciona a posição social dos indivíduos, tais como a classe, os rendimentos económicos, a profissão, o nível de escolaridade, a idade, a raça, a etnia, a religião e a nacionalidade. Neste âmbito, têm-se desenvolvido estudos sociológicos centrados na discriminação e na diferenciação social, em função do género, em diversas áreas da vida em sociedade, tais como, por exemplo, as desigualdades no acesso ao poder e ao emprego e na atribuição de rendimentos salariais.
No que respeita ao princípio de que as diferenças entre os dois sexos são sobretudo socialmente instituídas e não predeterminadas, o conceito explicativo principal é o de “socialização”.
Por outras palavras, uma parte significativa dos estudos no domínio das relações sociais de género supõe que a diferenciação de comportamentos e de traços de personalidade consoante o género resulta de expectativas socialmente incutidas nos indivíduos desde a infância, pelas quais as crianças são socializadas no sentido de desempenharem diferentes papéis, “masculinos” ou “femininos”. Basicamente, trata-se de investigar como é que, ao nível das interacções entre os indivíduos, são construídas e recriadas de um modo permanente as dicotomias entre o homem e a mulher. Neste domínio, são de salientar os trabalhos da socióloga feminista britânica Dorothy Smith (1987) e da teórica feminista francesa Luce Irgaray (1985), sobre o modo como as linguagens actuais estão dominantemente ancoradas em experiências e conceitos masculinos.”

Retirado de:

vídeo da Attac no vímeo, http://vimeo.com/12174649

” Mujeres y altermundismo: vídeo “Invisibles”

Las mujeres conforman el 52% de la población mundial y soportan el 40% del Producto Interior Bruto. El vídeo “Invisibles”, que ha realizado La Antena Sociedad Cooperativa Valenciana para la comisión de género de ATTAC, pone de manifiesto cómo el sistema neoliberal imperante consolida y apuntala la estructura patriarcal y un modelo de poder, en el que las mujeres no tienen cabida, a pesar de estas cifras. La actual coyuntura de crisis económica está demostrando que el capitalismo no funciona. Esta crisis es una oportunidad única para cambiar el sistema con todas las aportaciones que las mujeres pueden ofrecer tras siglos y siglos de invisibilidad. Existen alternativas muy claras por parte de las mujeres para empezar a pensar que Otro mundo es posible.”

(obs. não consigo subir o vídeos do vímeo…=“inorante” digital?)

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EXISTE POLÍTICA ALÉM DO VOTO!

Hoje, use mais a sua massa cinzenta :

“Não voto nem no Kassab e nem na Marta e em nenhum outro político, nem mesmo na Soninha Francine que tem idéias boas para aqueles que se locomovem de uma maneira mais inteligente. Penso na idéia da frase castelhana Si hay gobierno, soy contra!, mas isso é apenas para deixar claro minha visão da política.(…) Eu penso que muito coisa tem que ser feita. Apesar de estarmos na onda verde e algumas coisas em prol dos ciclistas estejam aparecendo, falta o principal; respeito! O que precisa é de uma forte campanha de educação para que as pessoas fiquem cientes que bicicleta se locomove, pedestre anda e cadeirante também tem seu direitos de atravessar uma ponte. Continuarei lutando e pedalando por uma cidade melhor. E daqui há dois anos, candidatos ao Governo de SP e a Presidência do Brasil se preparem.(…)” Falanstério

…………..

“(…)As iniciativas de valorização dos espaços e direitos das pessoas, de resgate do espaço perdido para o automóvel e de reversão da imobilidade e da agressividade nas ruas, no entanto, podem passar bem longe dos canteiros de obras.(…)

Na carrocracia paulistana, a mudança no modelo de cidade representada pela inclusão efetiva dos ciclistas, pedestres, cadeirantes e passageiros de transporte coletivo na categoria de cidadãos ainda é lenta.

Existem diferenças entre as candidaturas, entre os projetos que representam e entre as “turmas” de cada um. Infelizmente, no quesito mobilidade urbana e transporte não-motorizado, ambos seguem disputando o voto com o zero-zero.(…)” grifos nossos. Apocalipse Motorizado

Somente com a construção de políticas que vão muito além do voto é que rejeitaremos, de fato, todo esse desrespeito que sofremos, votando nesses políticos ao longo de décadas. Isso significa trazer a nós, novamente, aquilo que nos foi roubado pela classe dos políticos: o direito de tomar decisões sobre aquilo que nos afeta, o direito de decidir sobre nossos próprios assuntos! A política é determinante para decidir os rumos de uma sociedade. Por que você confia a algum outro a tarefa de realizá-la? Votar nulo será apenas mostrarmos nossa insatisfação. Isso certamente não basta.

No trabalho que realizamos enquanto militantes no nosso cotidiano, dar importância ao voto é reconhecer esse sistema falido e dar crédito a essa corja que está supostamente à frente da sociedade.

Capitão - 31/12/2007 - no elevado Costa e Silva

Um olhar atento.. Foto: Capitão - 31/12/2007 - no elevado Costa e Silva

Chamamos a todos que tenham afinidade com essa proposta para, junto conosco, dar corpo ao Voto Nulo: EXISTE POLÍTICA ALÉM DO VOTO.

Quem Sabe faz a hora não espera acontecer

Escolha seus botões

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Hot Hell

Inferno são os outros.

Sobre esse debate eleitoral, tô de saco cheio! O diálogo, fica na esfera privada: ele é melhor, pq isso ou aquilo; ela é a melhor por isso ou aquilo outro. Mas, a essência não entra na cena política: Estado e governo.

Deixamos de discutir, qual a cidade que temos, qual a que queremos. Só ficamos no imediato, no aqui e agora.( essa filosofia do pragmatismo, ainda nos levará ao dantesco…)

Um vídeo de reflexão/ação política ( Parabéns GIRA)

Se desejar, assista a entrevista com os dois candidatos paulistanos (realizada pelo CicloBR, com o auxílio do Felipe): aqui ou aqui

Bastidores: O novo Jogo da política

Quem representa o povo?

Sem líderes, sem heróis

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Você é que sabe

Um debate em aberto: existe política além do voto

me responda uma coisa: cade o congestionamento de são paulo? acabou? a midia não mostra mais. o pcc tambem acabou? agora é uma facção criminosa, como coincidentemente todas as emissoras assim o tratam.”

Cada coisa…

precisa dizer mais?

Que Merda

Ciclo Voto

Você sabe que é a marta

Kassab X Marta X Nulo

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